quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Algo de podre no reino de onde for.

Despidos os prazeres
Embebidos em sangue e mel
Entorpecidos, destemidos
em movimentos contínuos - antropofágicos.

Mas não há pesares
Esconde-se pelo véu
Gemidos longos, desmedidos
Loucos desejos, hemorrágicos.

Mente pelos calcanhares
Pobre, podre, réu
De seus próprios zumbidos
Melhor entre sádicos.

[ O mineiro não é solidário.
Serve o avô no jantar.
Câncer?!
Quem vai passar a salada?!]

Kauana R.

-> [Vale a pena ler: Otto Lara Rezende ou bonitinha mais ordinária - Nelson Rodrigues;
Familia à moda da casa- Flávio M. ] <-