terça-feira, 21 de julho de 2009

Um sopro nas teias de aranha.

A vida brota de certas veias malignas, tudo o que o homem toca, corrói?
Como controlar o susto o medo de nossas próprias faces desfiguradas pela ganância, ódio e o torpe?

Bailamos em ópera grotesca, punk ou jazz, não importa a linguagem, gênero, estilo
A contradança é ministrada pelo zunido das balas e o gemido silencioso dos mortos de fome.

Inocentes ou culpados?
Devassos ou santos?
É a imundice da matéria o germe figurante dos prazeres da carne.

As relações a ditadura da conveniência governa.

Calma, a cortina está fechada e o cobertor quente: encarne as unhas gigantes da preguiça e coma os pedaços causados pela omissão, a ventania não te causará gripe ou moléstia, apenas feche os olhos e sonhe com formas de nuvens e novela das 20h.