terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Em sua memória e homenagem
Sem rima, métrica, presunção
Pairam intactas palavras
à mercê de uma lembrança simpática:
O som.

Apertado na bolsa
Entre tranqueiras e conversas
Impressões e vontade
Des (espero/ calços)
Irreverência e brilho
- Descobri agora mesmo, ao puxar o zíper.

O zunido de seu riso
Estardalhou-se no chão
Acompanhei comovida
[ Passou uma vez mais meus ouvidos e sumiu para adentrar nas páginas da minha vida]

Conhecer pessoas é corriqueiro.
Pega o isqueiro e ascende os fogos.
Corriqueiro, não passageiro.

Quero muitos risos à tiracolo, agora.
Meu discurso é fraco, mal informado, mecânico e certas vezes entediante, mas por favor caso tenha nada a fazer, puxe a cadeira ao meu lado, falemos um pouco de sonhos, deixemos risadas pairarem o ar e o simples existir nos dizer entre dentes que de nosos anceios, sabemos nem nome, nem endereço, mas endossamos no jogo de cartas que a vida é.